A avaliação clínica de pacientes com tontura e vertigens é minuciosa, concentrando-se na origem, na duração dos sintomas e nos fatores que desencadeiam ou aliviam as crises. É comum que o médico peça para o paciente descrever sua vertigem sem usar a palavra “tontura”, pois os pacientes costumam descrever instabilidade, fraqueza generalizada, síncope ou desequilíbrio como tontura.

Dessa forma, é possível distinguir a vertigem como um subtipo de tontura definido como uma ilusão de movimento. Na maioria das vezes, a vertigem tem causas vestibulares diferentes de outros tipos de tontura, que podem ser desencadeadas por doenças no Sistema Nervoso Central, doenças cardiovasculares ou sistêmicas. Os exames auditivos, vestibulares, complementares de sangue e radiológicos ajudam a fechar o diagnóstico, mas devem ser realizados após a avaliação física do paciente, que levanta as principais causas suspeitas e auxilia na escolha dos exames.

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